CRÔNICAS


Líderes e suas desculpas psiquiátricas

por Carlos Castelo

De Napoleão a Putin

Napoleão Bonaparte
“Invadi metade da Europa porque tive uma certa paranoia”.

Adolf Hitler
“Fiz tudo aquilo porque tive um delírio de grandeza. O médico disse que passava com repouso, mas acabei repousando a Polônia inteira.”

Josef Stalin
“Mandei milhões para o inferno após uma crise de ansiedade. Achei que todo mundo conspirava contra mim. E, convenhamos, conspirava mesmo.”

Mao Tsé-Tung
“Lancei o Grande Salto Adiante em função de um breve delírio. Vi campos férteis onde só havia fome.”

Winston Churchill
“Prometi sangue, suor e lágrimas graças a um surto causado pelo excesso de whisky, conhaque e charutos.

Ronald Reagan
“Declarei guerra às drogas logo em seguida à uma visão apocalíptica: vi hippies multiplicando-se como gremlins à luz do dia.”

Donald Trump
“Questionei a eleição por causa de uma miragem. Meu espelho dizia que eu tinha vencido.”

Vladimir Putin
“Invadi a Ucrânia devido a um lapso de consciência. O mapa-múndi me disse que ela estava muito perto.”


Publicado em 24/11/2025




Mein Kampf – Edição Especial Influencer

por Carlos Castelo

Reich digital

Fala, galerinhaaaa do Reich digital! Tudo bem com vocês?

Seguinte: hoje eu vim aqui, nessa live exclusiva, pra contar como o meu livro Mein Kampf – Edição Especial Influencer vai mudar completamente a sua visão de mundo (e possivelmente o mundo mesmo).

Primeiro de tudo, mano: link na bio, tá? Usa o cupom FÜHRER10 pra garantir desconto. E se comprar hoje, ainda ganha um wallpaper exclusivo com minha foto olhando seriamente pro horizonte. É perfeito pra quem quer inspiração autoritária no celular.

Gente, vocês vivem reclamando aí no chat: “Ah, minha vida não anda, ninguém me respeita, o país tá uma bagunça…”

Pois é, eu também já passei por isso. A diferença é que eu escrevi um livro inteiro explicando de quem é a culpa (spoiler: não é minha) e como a gente pode consertar TUDO.

Olha só o que você vai aprender:

- Como transformar frustração pessoal em um movimento global.

- O segredo para fazer multidões gritarem seu nome. E não de um cantor de sertanejo.

- Como ganhar milhões de seguidores sem precisar dancinha. E só levantando o braço pro alto.

E gente, não caiam nessa de “ah, mas é polêmico”. Polêmico é deixar seu algoritmo nas mãos de gente que nem lê o que compartilha. Aqui, você vai ter ideias CLARAS, DIRETAS e, na minha opinião, GENIAIS.

Então corre lá: Mein Kampf – Edição 2025, com nova capa, fonte maior e até QR code pra playlists motivacionais.

Compra agora e entra pro meu Clube Premium do Reichskanzler, onde eu faço lives só pros mais fiéis. Já rolou até tutorial de como fazer pose de líder pra foto.

Enfim, galera, é isso. Não deixa o inimigo ganhar no engajamento. Compra, lê e compartilha.

Euer Führer,

Adolf.


Publicado em 02/10/2025




DEUS S/A

por Carlos Castelo

Os textos sagrados dos neopentecostais são uma fanfic da Bíblia.

Os textos sagrados dos neopentecostais são uma fanfic da Bíblia.

E não qualquer fanfic, dessas escritas por alguém que leu as Escrituras de trás pra frente. O que antes era palavra sagrada virou PowerPoint com fundo em fogo e letras garrafais.

O neopentecostalismo moderno é o equivalente espiritual de uma franquia de fast food. Tudo padronizado, tudo vendido, tudo embalado com uma promessa: milagres garantidos ou seu espírito de volta. Estamos falando de um cristianismo gourmetizado, aonde a salvação vem com taxa de conveniência e o pecado é calculado em parcelas de até 12x sem juros.

A Bíblia, aquela raiz, é citada como se fosse cláusula de contrato de aluguel. É lida em pedaços, reinterpretada, e sempre em favor do locador. A exegese virou exercício de malabarismo. Um versículo aqui, um grito ali, e de repente o Evangelho se transforma num programa de auditório, com prêmios, castigos ao vivo e fila para receber o sopro da vitória.

Jesus chora. E com razão. Ele, que expulsou vendilhões do templo, hoje seria expulso dele por atrapalhar a arrecadação. Não contribuiu com a campanha da Arca Premium? Então, filho, vai jejuar no banco de trás. No púlpito, só quem tem microfone sem fio e verbo inflamado de pastor-motivacional.

Os templos de hoje são arranha-céus da esperança fabricada em série. Telões de LED, ministérios com nomes de banda evangélica indie (Fogo Profundo, Graça Intensa, Unção Cósmica) e cultos que mais parecem TED Talks com trilha sonora dramática. A ceia virou coffee break, o batismo virou evento instagramável, e o arrebatamento… bom, esse é prometido para depois da campanha do Salmo Milionário.

O fiel tornou-se consumidor. Um zumbi sorridente com a carteira aberta, buscando salvação com gosto de cashback. Se o milagre não veio, a culpa é dele. Faltou fé. Faltou jejum. Faltou escanear o QR code da bênção.

O Espírito Santo, outrora brisa suave, agora desce sob a forma de efeitos especiais em show de heavy metal: fumaça, luz estroboscópica e gritos ensaiados.

Os textos sagrados desses templos não são só fanfic. São fan-service: feitos sob medida para agradar, entreter e não incomodar ninguém que tenha o dízimo em dia. Porque ninguém quer um Deus que desafie. Querem um gerente celestial simpático, que prometa vaga no céu em troca de fidelidade à marca.

Já disseram que religião é uma tentativa de encontrar consolo em uma narrativa mágica. Os neopentecostais vão além: transformam a narrativa mágica em plano de marketing. E não há exorcismo que tire esse espírito do lucro do altar.


Publicado em 10/09/2025




Uvrigadinho, uvrigadinho

por Carlos Castelo

Abel abre o coração após noite mágica

Sinhoras, sinhores, i sovretudu, palmairensis di fé:

É cum u curação a vater i u vigode humidicído di inmoção qui eu váim aqui pá dizeire um sincero uvrigadinho a toda a turcida du P’lestra, essa genti qui verra, sófri, e mi chama di “tuga taimoso” cum u mesmu c’rinho cum qui eu chamu u terçáiro árvitro di incomputente do c’ralho.

Queru pidire ãs mãis puras iscusas (dessais que ap’nas um homem arrependidu, i cum saláriu altíssimo, pode dáire) p’las bezes im qu’eu xinguái jurnalistas, dei puntapés im microfónes, ou disse qui u Vrasil é um peís instranho. Instranho mesmu é eu inda num teire aprindido a lidaire cum u tále du jaitinhu vrasiláiru, qui às bezes é mãis cumplicadu du qui enfrentaire ritrancas na Livertadores.

Eu, Avel, rucunheçu: eu falu dimais, gisticulu cum’as mãos, cuspu nu chão, i pareçu um vacalhau pussuído. Mãis é u xangue purtuguês, que ferbe comu p’nela di pressão em finales di campionatus.

Queru tamvém dizeire qui a turcida du Palmairas é u meu cumvustível, a minhã tapioca imocionále. Sem vucêis, eu num siria nada: só mãis um gajo verrando “bamos, c’ralho!” na váira du campu.

À jurnalistas, peçu p’ciência e purdão. Sei qui já chamái ripórter de chato, inquisidoire e, uma beiz, de prufeta da disgraça. Mãis é qui eu vinhã dum jogo em Cuiabá, cuarenta graus, gramado hurruroso, e inda tibe qui respondeire si u time jugou vem. Nem Nossa Sunhora di Fátima supórtaria.

Mãis agora, queru paiz. Queru qui u povo beja qui u Avel tamvém save sorríre, mesmu quandu u árvitru inbenta penáles pu adbersário.

Pur isso, meus carus, digu du fundu du páito: uvrigadinho, turcida berde! S’eu algum dia gritái dimais, é purque amu dimais. E, se o Vrésil é instranhu, então eu sou mais istranhu ainda — purque já m’apaxunei-me pur e’l.

Assinado:

Avel Firraira, trunadoire, técnicu i, às bezes, um discontruladu du c’ralho.


Publicado em 01/11/2025




O luto

por Vasqs

A cidade amanheceu consternada com a morte de um homem

Era 1963, novembro, a cidade amanheceu consternada com a morte de um homem, no dia anterior, 22, assassinado a tiros quando passava por uma avenida num carro aberto.

Não era o prefeito, o morto, e nem o juiz e nem o bispo. Não era o cidadão mais respeitado, nem um craque do nosso futebol - e tínhamos vários naquela época! Não era, aliás, ninguém da nossa cidade e nem de qualquer outra por perto.

Jamais nos visitou, nunca comeu no Petisco, nunca comprou óleo de algodão na Columbia ou tomou banana split na lanchonete Paraíso. Não conhecia o prefeito nem o prefeito conhecia ele. Não conhecia o Otávio, nem o Silveirinha, seus, da cidade, maiores artistas.

E nem era do Brasil, o homem, e nem falar português ele sabia, mesmo quando vivo.

Não, o morto tinha sido morto a 9 mil quilômetros dali!

Então por que diabos a cidade estava triste?

Vai saber, acontece que estava. Todos de luto e cabisbaixos, sob uma atmosfera densa e acinzentada - novembro sempre chove - com a morte de um homem desconhecido,a 9 mil quilômetros dali.

A cidade, incluindo o prefeito, sofreu e enlutou-se com sua, do morto, tragédia. E parou pra assistir o cortejo fúnebre - o pranto da viúva, a tristeza dos filhos, agora órfãos, pobrezinhos - transmitido direto pela primeira vez na TV, mesmo em preto e branco, mesmo com chuviscos.

Tia Neca, transida, rezava baixinho; a mãe debulhava uma lágrima; eu não entendia nada e meu pai, face petrificada, soltou um palavrão:

- Filho da puta!

E fomos todos dormir com a dor deles, a 9 mil quilômetros dali!, pesando no nosso peito.

John Fitzgerald Kennedy, assim, era chamado o morto, com esse nomão empolado. O Matias nunca tinha ouvido falar, achava que era nome tupi-guarani. O Lua achava que era russo. Pro Zózimo,só podia ser turco, "óbvio, tem um monte por aqui".

Mais tarde fui saber uma pá de coisa sobre ele, o morto. Era importante à bessa, ilustre e boa praça. Mandou um bando de gente pro Vietnan pra acabar com os comunistas, ajudou a derrubar nosso presidente porque este estava prejudicando o país, o nosso e o dele. Criou uma aliança para o progresso, o nosso e o dele.

Tudo a 9 mil quilômetros dali.

Além de ser uma pessoa simpática e muito interessante: foi capaz de interessar, seduzir, ninguém menos que a Marilin Monroe! - e realizar por nós o nosso sonho.

Era tão importante que depois o homenagearam com seu nome em ruas, avenidas, viadutos, colégios, no mundo inteiro. E no nosso país e na nossa cidade, que afinal faziam parte do mundo.

Até pessoas receberam o nome dele. O Anacleto deu nome a seu primeiro filho de Kenedi Fitizgerald de Jesus.

Grande homem!

Deteve os comunistas por nós, derrubou nosso governo por nós e promoveu uma aliança para o progresso por nós. E comeu a Marylin Monroe, por nós.

Mereceu, sim, sem dúvida,todo nosso luto e toda nossa consternação - mesmo a 9 mil quilômetros.

E.T.: uma coisa que eu nunca fiquei sabendo: aquele palavrão que meu pai soltou, se era pro assassino ou se era pro morto.


Publicado em 22/11/2025




Flagrantes

por Vasqs

Acesso liberado

Moça no ônibus de papo com o cobrador:
-Isso é agua passada. Água passada não move montanha.

...

As coisas estão assim.
A promoção de óleo no supermercado limitava a compra a somente 5 frascos - 5 frascos por CPF, dizia.
Quer dizer, você não é mais uma pessoa, você é um CPF.

...

Aquele aviso do autofalante do Metrô que alertava: "Ao sair, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma" foi atualizado: "Ao sair, cuidado para não derrubar seu celular no vão".
Traduzindo: não importa mais que você perca o pé, só não pode perder o celular.

...

Diálogo entre duas jovens estudantes: "Hoje ainda tenho academia". "A minha é amanhã".
Enquanto subiam uma escada rolante.

...

O aviso que importa: "Antes de entrar no elevador verifique se você está fora".

...

Reconhecimento facial.
"Acesso liberado. Mas vê se corta esse cabelo".


Publicado em 22/09/2025




Tornozeleira fala?

por Nelson Moraes

A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa.

Psiu. Jair.
- ...
- Ô, Jair!
- Hã?
- A gente quer falar com você!
- Agente quer falar comigo? Agente da PF? Pô, eu não fiz nada!
- Não, seu b... Er. NÓS é que tamos falando com você!
- Nós quem?
- Nós. As vozes dentro da sua tornozeleira!
- Ué. E tornozeleira fala?
- A tornozeleira não, mas as vozes sim! Então presta atenção!
- Ahn.
- A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa. Deu voz de prisão pra gente porque tínhamos feito a voz dele em um vídeo fake, onde ele falava que ia se entregar pra ele próprio, e ainda pedir pena máxima por ter decretado a prisão dos golp... dos manifestantes de 8 de janeiro! Só que o vídeo acabou tirado do ar, e a gente foi encarcerado aqui na tornozeleira!
- Cê tá falando "a gente", mas eu tô ouvindo só sua voz...
- É porque você é doido mas não é esquizofrênico, então ouve uma voz só. Mas pode acreditar que somos muitas! Então ouve!
- Tô ouvindo.
- Pega um ferro de solda, pra abrir a tornozeleira, e...
- Eu vou bater na tornozeleira com o ferro?
- Não, seu id... Não! Liga a solda e derrete a tornozeleira. Quando a tranca dela abrir a gente aqui tá livre!
- Mas e eu?
- Ah, você que se vire. Somos vozes filiadas ao Centrão, e você anda meio queimado naquelas bandas. Sem trocadilho, viu?
- Mas eu livro seu rabo e o meu não?
- Ahn. Bom. Tá. Seu rabo não, mas a gente pode livrar a sua cara.
- Como assim?
- Assim que a gente sair, eu prometo que faço a voz em um vídeo fake onde o Queiroz jura de pé junto que nunca pegou a Michelle. Aí você não fica mal na fita! Agora corre, antes que um agente de verdade apareça!
- Peraí!
- O quê, Jair?
- O Queiroz jurando... de pé junto? Então...
- Então...?!?
- Ele tá morto e eu não fiquei sabendo? Porra, ninguém me conta nada!
------
Pelo menos foi o que ele contou pra PF, depois.


Publicado em 24/11/2025




Sábado quente à noite

por Nelson Moraes

Acendi um cigarro e rumei ao Instagram dela.

Meu perfil do Facebook estava às moscas, como sempre ocorre no verão. Porque nas outras três estações nem as moscas aparecem. Eu ouvia uma playlist de Wynton Marsalis no Spotfy, enviada por Jack Fuinha, o único comentarista de meu perfil – quando de repente ela apareceu no Messenger: insinuante, cool, as bordas azuis e… ah, certo, eu descrevia o template do Messenger.
Mas então entrou lá aquela loura fantástica. “Meu marido sumiu”, disse a mensagem, complementando: “Agora passa no meu Instagram e deixa um like”. Acendi um cigarro e rumei ao Instagram dela. Chegando lá vi as fotos do marido desaparecido. Deixei um comentário: “50 dólares a hora, mais despesas”. Ela postou um emoticon com uma pequena lágrima, e eu teclei: “Meu coração é mole mas o bolso é duro, boneca. É pegar ou largar”. Ela postou um smilie (não sei se por causa da última frase ou do “duro”) e voltei então ao meu Facebook.
Encontrei o template todo desarrumado, como se o houvessem invadido e revirado (nada impediria de ser o próprio Facebook mais uma vez atualizando desnecessariamente o layout). Encafifei: já saberiam que eu estava no caso? Mandei um áudio de Whatsapp a Little Todd, meu fornecedor de memes e fofocas, perguntando o que ele saberia a respeito. Ele cobrou oito dólares adiantados e passou a dica: o Instagram da loura tinha um índice de engajamento altíssimo – o perfil dela era um dos mais seguidos da rede.
Acendi um cigarro e fui ao Google. Digitei o nome do marido desaparecido. No meio da pesquisa meu IP foi invadido por uma gangue de vírus com sotaque armênio, que ameaçou me formatar se eu não desistisse da busca. Acendi um cigarro e intempestivamente tomei a atitude tão temerária quanto inevitável: baixei a versão grátis mais recente do Norton.
Livre da máfia armênia, prossegui até descobrir, via Google: o marido desaparecido havia entrado para uma comunidade natureba no YouTube e não retornaria mais ao Facebook. Acendi um cigarro. Voltei ao Instagram da loura, onde, para minha surpresa, os stories a mostravam aos beijos e abraços com… Jack Fuinha.
Fora tudo armação dele, vingando-se porque eu nunca respondia a seus comentários. Ele na verdade era gestor de TI e fora quem providenciara o ataque dos vírus armênios. Sem falar do conluio com a loura do Instagram, sua amante.
E agora? Eu estava sem um tostão. Minha conexão era do pacote básico da Claro – quem pagaria pelos incontáveis minutos em busca do marido sumido? Jack e a loura enviaram um emoticon risonho com chifrinho, postando: “Contente-se em saber que a Enel pode cortar a energia antes da operadora cortar a conexão, old pal”.
Suspirei. Era uma noite quente, e a playlist de Wynton Marsalis travou. Acendi um cigarro e acessei o site da Organização de Combate ao Enfisema.


Publicado em 05/10/2025




AGENDA

Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.




Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.