CRÔNICAS


Natal sob nova administração

por Carlos Castelo

O frio, antes símbolo de paz e lareira, agora soprava com um suspiro de perplexidade.

Na remota vastidão branca da Lapônia, onde as renas pastam em silêncio, algo mudou. Ninguém sabe ao certo quando ocorreu. Talvez tenha sido durante uma reunião sindical dos duendes que durou 19 minutos e terminou com três demissões, um grito de “You’re all fired!” e a substituição de Santa Claus por outro Papai Noel de extrema-direita.

O novo chefe movia-se não por trenó, mas em um jato dourado com a frase “Make Christmas Great Again” estampada nas laterais. Era um homem corpulento, com uma cabeleira suspeita que desafiava as leis do bom gosto. Falava alto, dizia muitos palavrões, prometia brinquedos (só para quem merecesse) e garantia que só ele poderia proteger o Natal dos inimigos: os pinguins, os elfos veganos e as crianças choronas.

A primeira medida executiva foi a construção de um muro de gelo ao redor da sua oficina. “Eles estão nos roubando brinquedos!”, proclamava, sem especificar quem era “eles”. Os duendes, sempre muito silenciosos e acostumados com jornadas de 16 horas em troca de chocolate quente, foram obrigados a usar gravatas vermelhas e a jurar fidelidade ao novo mandatário da Lapônia toda manhã, ao som de uma versão rearranjada do Jingle Bells com batidas de tambor militar.

Crianças do mundo inteiro começaram a receber presentes incomuns: tacos de golfe, filtros fator cenoura, latinhas de Coca zero. As listas de bonzinhos e malcriados foram abolidas. Agora existia apenas uma lista: “Quem me aplaudiu mais alto”.

A caridade natalina foi rebatizada de Ajuda Patriótica de Dezembro e passou a incluir cláusulas de fidelidade perpétua. Quem recusasse recebia uma visita do chefe, em pessoa, com direito a sermão sobre porque as chaminés podem ser portas de entrada ao comunismo nos lares.

Enquanto isso, o Polo Norte via sua estabilidade afundar como trenó em avalanche. Protestos pipocavam: renas grevistas, duendes exilados, e até um grupo dissidente de bonecos de neve formou um comitê. Mas o novo líder permanecia com mão de ferro, garantindo que ninguém jamais administrou o Natal tão bem quanto ele.

O frio, antes símbolo de paz e lareira, agora soprava com um suspiro de perplexidade. O espírito natalino, coitado, estava encolhido num canto, com medo de ser deportado.

E assim, sob a aurora boreal tingida de ouro artificial, o mundo seguia seu final de ano, em choque, tentando entender se aquilo era Natal ou só um golpe de Estado com sinos e panetone.


Publicado em 25/12/2025




Listas que ninguém pediu

por Carlos Castelo

Uma tentativa desesperada de fazer um inventário da vida.

15 maneiras de perder a vontade de viver antes do Fantástico

1. O domingo começa com uma promessa: “hoje eu vou descansar.” Cinco minutos depois, você está lavando louça.
2. Há um silêncio peculiar no domingo. Não é paz, é uma pausa tensa. Como se o universo inteiro estivesse esperando o Fantástico começar para poder desistir junto.
3. O almoço é o mesmo desde sempre: frango de padaria, arroz, maionese e você dizendo “segunda começo a dieta.”
4. Depois do almoço, há uma queda de energia coletiva. Não é apagão, é o Brasil inteiro entrando em modo hibernação.
5. O sofá vira uma espécie de divã. Você se deita e pensa em todas as decisões de sua vida, inclusive o fato de ter comprado um tapete bege.
6. Às 15h, o tempo dobra. Você olha o relógio, são 15h17. Olha de novo duas horas depois, ainda 15h17.
7. O cachorro late sem motivo. Provavelmente sentiu o peso existencial do domingo e quis participar.
8. As redes sociais estão vazias. Só tem um primo compartilhando versículos e uma tia vendendo tapete de crochê.
9. A tarde de domingo sopra no seu ouvido: “você devia estar lendo um livro, mas eu sei que vai ver reality show.”
10. A vontade de fazer algo útil aparece às 18h. Às 18h05, você desiste.
11. O Fantástico toca a vinheta e o Brasil entra em modo melancolia. É o hino não oficial da desesperança.
12. O jantar é indeciso: não é refeição, é um lanche com crise de identidade: pão, queijo, e um copo de leite morno.
13. O banho de domingo é filosófico. Você fica olhando para a parede, pensando se deveria ter sido funcionário público.
14. Quando a noite cai, a alma entra em reboot. Você começa a procurar sentido na gaveta de meias.
15. E então, como num ritual, você olha para o teto e faz a mesma pergunta de todo domingo: “por que a segunda vem tão depressa e o sábado demora tanto para voltar?”


Publicado em 09/11/2025




Museu do Fútil

por Carlos Castelo

Investigação solene das coisas fúteis

Se espera grandeza, não entre. Aqui guardamos o insignificante: a poeira que permanece no tapete, a trinca esquecida do copo, o vazio monumental do elevador que para no quinto andar. É a ciência do detalhe prescindível: com estatísticas rigorosas, métodos exigentes para conclusões que não levarão a nada.

Hoje: O POTE DE MARGARINA VAZIO.

Entre os exemplos de nosso acervo, poucos desafiam tanto o pensamento quanto o pote de margarina vazio. À primeira vista, só um plástico oco. Mas, em nossa interpretação, ele representa a tensão permanente entre abundância e ausência, consumo e descarte, pão e não-pão.

No pote pode não haver nada. Mas esse nada não é qualquer nada. É um vazio preservado para não se confundir com restos amarelados e gordurentos. Curiosamente, limpar o oco exige mais esforço do que lidar com algo material: o vazio, quando higienizado, dá trabalho redobrado.

Catalogadores do supérfluo não chegaram a um consenso sobre as origens dos potes de margarina vazios. Alguns afirmam que, no passado, consolidaram sua função como embalagens improvisadas de parafusos, botões e pregos soltos. Mas há controvérsias. Alguns peritos preferem acreditar que os usavam como bebedouro para gatos ou até como vasos.

No fim, o pote de margarina vazio revela uma lição inesperada: como grandes personagens da História, não é preciso ter conteúdo para ser estudado com seriedade. Basta uma embalagem e uma atenção especial que qualquer tralha se transforma em objeto de reflexão.


Publicado em 27/09/2025




Bestiário dos Bestas

por Carlos Castelo

O Leviatã da Máquina Pública

Habita cavernas refrigeradas conhecidas como repartições. Ali, o café é requentado e os processos, eternos. Alimenta-se de carimbos, grampos enferrujados e esperanças humanas: especialmente aquelas que chegam com prazos.

O Leviatã da Máquina Pública não anda: tramita. Seu movimento é lento, cerimonioso, e invariavelmente circular. Quando acorda de seu torpor milenar, não é para atender a um cidadão, mas para parir uma nova instrução normativa de 143 páginas, sem índice, com fonte 8 e assinatura digital ilegível.

Dotado de dezenas de tentáculos, cada qual com uma função (protocolar, despachar, exigir cópia autenticada), o monstro se camufla entre pilhas de pastas suspensas, servidores desmotivados e cartazes com frases motivacionais no gerúndio: “Estaremos verificando”. Sua forma verdadeira jamais foi vista por um ser humano em vida. Apenas cartórios e estagiários tiveram esse privilégio, mas saíram de lá mudos.

Seu poder não reside na força, mas na inércia. É capaz de transformar um simples pedido de certidão em uma odisseia burocrática que faria Ulisses desistir e tentar o Poupatempo. Vive cercado por rituais sagrados como “anexar via original em triplicata” ou “requerer mediante ofício manuscrito com firma reconhecida em cartório de confiança da entidade solicitada”.

Sua maior astúcia: está sempre certo. Porque “é o que diz a norma”.

Diz a lenda que em algum canto do país, um cidadão uma vez conseguiu abrir uma empresa, tirar uma certidão negativa e pagar os impostos: tudo no mesmo dia. Mas isso é provavelmente um mito, como CPF na nota que realmente dá desconto. Nunca se vence o Leviatã: sempre falta um carimbo.


Publicado em 07/11/2025




Tipo assim

por Vasqs

Naquele instante em que você esquece que vai morrer

1
"A grande questão do século 21, pontificava o Saulo, o genro metido a intelectual, é a distopia".
Tia Nélia, entrando na sala , se meteu:
- Magina, eu uso diabo verde, funciona que é uma maravilha.

2
PEC dos 10 Mandamentos, art° 11:
"Serão permitidos todos os pecados sexuais".
£1 : "Desde que abunde o respeito".

3
"Proteja seu celular e sua carteira", avisa o autofalante do metrô.
"E quando for ao Congresso também, proteja seu celular, sua carteira, seus rins e sua alma".

4
Sempre quis uma mulher linda e deslumbrante, nunca pôde ter. Achou uma no Shope, por um precinho bem acessível. Comprou. Com 5% de desconto, no pix.

5
A I.A. foi criada pra substituir o homem. Portanto, grande bosta.

6
Vovó Matilda descobriu que a eternidade existe antes de a gente morrer.
Ela disse: naquele instante em que você esquece que vai morrer, então você é eterno. Os jovens, por óbvio, nem pensam na morte, por isso são mais eternos que os velhos. Estes, também por óbvio, pensam, então...
Vixi!... muito complicada essa véia.


Publicado em 18/12/2025




O luto

por Vasqs

A cidade amanheceu consternada com a morte de um homem

Era 1963, novembro, a cidade amanheceu consternada com a morte de um homem, no dia anterior, 22, assassinado a tiros quando passava por uma avenida num carro aberto.

Não era o prefeito, o morto, e nem o juiz e nem o bispo. Não era o cidadão mais respeitado, nem um craque do nosso futebol - e tínhamos vários naquela época! Não era, aliás, ninguém da nossa cidade e nem de qualquer outra por perto.

Jamais nos visitou, nunca comeu no Petisco, nunca comprou óleo de algodão na Columbia ou tomou banana split na lanchonete Paraíso. Não conhecia o prefeito nem o prefeito conhecia ele. Não conhecia o Otávio, nem o Silveirinha, seus, da cidade, maiores artistas.

E nem era do Brasil, o homem, e nem falar português ele sabia, mesmo quando vivo.

Não, o morto tinha sido morto a 9 mil quilômetros dali!

Então por que diabos a cidade estava triste?

Vai saber, acontece que estava. Todos de luto e cabisbaixos, sob uma atmosfera densa e acinzentada - novembro sempre chove - com a morte de um homem desconhecido,a 9 mil quilômetros dali.

A cidade, incluindo o prefeito, sofreu e enlutou-se com sua, do morto, tragédia. E parou pra assistir o cortejo fúnebre - o pranto da viúva, a tristeza dos filhos, agora órfãos, pobrezinhos - transmitido direto pela primeira vez na TV, mesmo em preto e branco, mesmo com chuviscos.

Tia Neca, transida, rezava baixinho; a mãe debulhava uma lágrima; eu não entendia nada e meu pai, face petrificada, soltou um palavrão:

- Filho da puta!

E fomos todos dormir com a dor deles, a 9 mil quilômetros dali!, pesando no nosso peito.

John Fitzgerald Kennedy, assim, era chamado o morto, com esse nomão empolado. O Matias nunca tinha ouvido falar, achava que era nome tupi-guarani. O Lua achava que era russo. Pro Zózimo,só podia ser turco, "óbvio, tem um monte por aqui".

Mais tarde fui saber uma pá de coisa sobre ele, o morto. Era importante à bessa, ilustre e boa praça. Mandou um bando de gente pro Vietnan pra acabar com os comunistas, ajudou a derrubar nosso presidente porque este estava prejudicando o país, o nosso e o dele. Criou uma aliança para o progresso, o nosso e o dele.

Tudo a 9 mil quilômetros dali.

Além de ser uma pessoa simpática e muito interessante: foi capaz de interessar, seduzir, ninguém menos que a Marilin Monroe! - e realizar por nós o nosso sonho.

Era tão importante que depois o homenagearam com seu nome em ruas, avenidas, viadutos, colégios, no mundo inteiro. E no nosso país e na nossa cidade, que afinal faziam parte do mundo.

Até pessoas receberam o nome dele. O Anacleto deu nome a seu primeiro filho de Kenedi Fitizgerald de Jesus.

Grande homem!

Deteve os comunistas por nós, derrubou nosso governo por nós e promoveu uma aliança para o progresso por nós. E comeu a Marylin Monroe, por nós.

Mereceu, sim, sem dúvida,todo nosso luto e toda nossa consternação - mesmo a 9 mil quilômetros.

E.T.: uma coisa que eu nunca fiquei sabendo: aquele palavrão que meu pai soltou, se era pro assassino ou se era pro morto.


Publicado em 22/11/2025




Metáforas aquáticas

por Nelson Moraes

Dosa seu sarcasmo!

A verdade é que estava lá o lobo bebendo água do riacho, quando viu o cordeiro, um pouco mais adiante, também bebendo do mesmo riacho. O canídeo não deixou por menos:

– Ei, você! Que história é essa de pena de 27 anos só por causa de uma tentativa de golpe de estado seguida da coordenação ativa de um plano de assassinato de autoridades do Executivo e do Legislativo?

E o cordeiro:

– Pois é, os golpistas não sabiam que ia chegar a hora da onça beber água.

O lobo, irritadíssimo com a figura de linguagem, bradou:

– Nós exigimos anistia ampla, geral e irrestrita!

– Curioso vocês não estarem bebendo da mesma fonte de seus ídolos da ditadura militar – ponderou o cordeiro –, que descartavam a anistia em qualquer formato.

O lobo, cada vez mais colérico com a retórica simbólica, uivou:

– Pois agora mudamos de ideia!

O cordeiro, dando a última golada:

– É. Ninguém pode dizer “dessa água não beberei”.

O canídeo, já fora de si, aproximou-se do ovino, vociferando:

– Dosa seu sarcasmo com essas metáforas aquáticas! Dosa seu sarcasmo!

E o cordeiro:

– Dosimetria pra cima de mim, meu caro?

– Pois eu – ia dizendo o lobo, quando teve um estalo. – Epa. Taí. Boa ideia.

E já ia rumando pra Brasília, mas antes parou:

– Peraí.

Aí voltou e devorou o cordeiro.

MORAL:
Fica tentando argumentar com quem só quer te comer, pra ver o que acontece.


Publicado em 18/12/2025




Aloz flito

por Nelson Moraes

Todos os dias ele ia almoçar no restaurante do grego

Se você acha sacrificante ter de moderar seu discurso, pra evitar inflamar o discurso radical do adversário, é porque você ainda não conhece o chinês da piada.
Todos os dias ele ia almoçar no restaurante do grego. E era sempre a mesma coisa. O grego se aproximava pra anotar o pedido e o chinês:
– Aloz flito.
O grego, pra sacanear, pedia pra ele repetir porque não tinha ouvido direito. O chinês repetia “aloz flito” umas três, quatro vezes, até o restaurante inteiro cair na gargalhada.
Todo dia.
O chinês bem que podia mudar de restaurante, mas, ah, o arroz frito do grego... Ele nunca tinha provado nem de longe nada como aquilo. Pelo arroz frito do grego valia qualquer sacrifício.
Até que um dia.
Ele reuniu as economias e foi a um fonoaudiólogo. Ficou dias, semanas, sem ir ao restaurante, pra praticar, com infinita paciência, a dicção e a pronúncia. Passado esse tempo ele retornou. E o grego, indo à mesa:
– Olha quem apareceu hoje – e, sacando o bloquinho de notas, já antevendo a gargalhada: – O que vai ser?
Aí o chinês, caprichando em cada sílaba:
– Arroz frito.
– Ahn. Como?!? – disse, assombrado, o grego.
– Arroz frito – repetiu o chinês.
O grego não se conteve. Depois de pedir a repetição por umas três vezes – atendido por um chinês já no limite da paciência – ele chamou os frequentadores:
– Pessoal, corre aqui! Olha isso! – E, novamente, pro irritado freguês: – Repete aí, vai!
E o chinês:
– Arroz frito, seu glego escloto!


Publicado em 08/11/2025




AGENDA

Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.




Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Livro
Pária amada, Brasil!Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Carlos Castelo

Carlos Castelo lança seu novo livro, "PÁRIA AMADA, BRASIL - 99 aforismos sobre o Brasil & um sobre Portugal”, recheado de observações sarcásticas sobre o país. Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Castelo, com base em sua carreira como colunista dos jornais Estadão, Rascunho e O Dia. Castelo criou uma provocação divertida sobre a cultura, a sociedade e as peculiaridades brasileiras. Uma coleção de aforismos que oferece aos leitores uma mistura inusitada de ironia, sagacidade e observações agudas sobre o Brasil. - Tempos Crônicos





Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.