CRÔNICAS


Poesia, justo no domingo?

por Carlos Castelo

em torno de Alexandre O’Neill

A cara do paulistano

A cara de Brás, Bexiga e Barra Funda do paulistano


A cara de pizza fria do paulistano


A cara de churros do paulistano


A cara de me assaltaram do paulistano


A cara de estado rico do paulistano


A cara de Paulo Maluf do paulistano


A cara de antropófago do paulistano


A cara de pastel de feira do paulistano


A cara de dois chope do paulistano


A cara de non ducor, duco do paulistano


A cara de Rita Lee do paulistano


A cara de sashimi do paulistano


A cara de Lapa de Baixo do paulistano


A cara de burguês-níquel do paulistano


A cara de quibe cru do paulistano


A cara de padaria do paulistano


A cara de homem-nádegas do paulistano


A cara d’Abax’o Pigues do paulistano


A cara de túmulo do samba do paulistano


A cara de eu sou o cara do paulistano


A cara de ex uno plures do paulistano


Publicado em 21/12/2025




Manifesto da micrônica

por Carlos Castelo

Novos gêneros literários

Descobri que a maior parte dos textos que escrevo não são, como eu imaginava, crônicas. São, na real, crônicas miúdas. Pequenos e densos comentários de não mais de duzentas palavras. Uma meia crônica? Um nanocomentário?

Demorei muito tempo para achar o termo que melhor descreve o que produzo. Inclusive, porque ele não existe na Literatura. Pois não é que o nome estava bem em cima do meu nariz e eu não o vi? Sabem qual é? Micrônicas. Diminutas crônicas numa palavra-valise, como dizia Ezra Pound.

Agora explico (brevemente) o que são elas.

Micrônicas são como aquelas conversas de elevador que terminam antes do quarto andar. Têm começo, meio e fim, mas às vezes o fim chega antes do meio, e o começo parece continuação de algo que ninguém presenciou. São textos que piscam. Acontecem, e pronto. Antes que o leitor perceba, já está com um sorrisinho no canto da boca, pensando: "ué, acabou?". Sim, acabou. E não precisa de mais nada.

Diferente das crônicas tradicionais, que passeiam pela página com a elegância de uma pantera, as micrônicas são mais como um beija-flor com pressa: chegam, fazem o que têm de fazer e saem zumbindo. Quando bem-sucedidas, deixam um nectarzinho de reflexão. Ou, na falta de um juízo qualquer, ao menos um "hehe".

Há quem diga que textos curtos são preguiça do autor. Discordo com veemência. E tenho muita preguiça de ouvir essa afirmação. Escrever pouco é muito mais difícil. É como tentar fazer um comprimido de feijoada: concentrar o sabor, o humor, o paio e a costelinha para que caibam num só gole. E ainda deixar espaço para o leitor arrotar de satisfação.

A micrônica é o café curto da literatura: intensa e com um fundo amargo que desperta o leitor. É o bilhete esquecido no bolso que, de repente, faz mais sentido do que um tratado de filosofia. É a centelha que não vira incêndio porque prefere brilhar sozinha, discreta e insolente. Como quem diz: "não preciso de três páginas para fazer efeito".

Se o cronista é o flâneur das palavras, o micronista é um corredor de cem metros rasos, tentando cruzar a linha de chegada antes que o leitor deslize o dedo para o próximo vídeo de gato no celular.

Então, quando alguém comenta: "Mas suas crônicas acabam tão rápido…", eu digo: "É que eu respeito o tempo do leitor". Porque, no fim, a micrônica é a prova de que, às vezes, o essencial cabe num parágrafo. E o resto é só prosa.



Publicado em 13/11/2025




Blindam-se políticos

por Carlos Castelo

Serviço garatindo e o seu dinheiro não volta

Se o Senado fosse uma escola, a blindagem seria aquele momento em que a turma inteira se junta para defender o colega que colou na prova. Não porque gostem dele, mas porque é ele quem organiza as baladas da classe. No popular: proteger alguém, não por merecimento, mas por conveniência.

Na política virou ritual coletivo, mas seria mais honesto chamar de pacto de sobrevivência dos iguais. Quando um deputado é pego com a mão no cofre, não se pensa em justiça, mas em logística. Afinal, expulsar o colega seria abrir um precedente perigoso: "E se um dia for eu?"

A blindagem funciona como uma apólice de seguro de hipocrisia. Você paga o prêmio em silêncio, votando pela impunidade do outro, e recebe o benefício quando for a sua vez de chegar ao noticiário. É uma espécie de previdência parlamentar: contribua hoje com sua cara de pau, usufrua amanhã com seu processo engavetado.

E o povo? Bem, como sempre assiste a tudo como quem vê um mágico de circo: sabe que há truque, mas não consegue enxergar o fio que move a carta marcada. A diferença é que o mágico cobra ingresso; no Congresso, o espetáculo é pago em impostos, com direito a reprises intermináveis.

O mais irônico é que, no fim, chamam isso de blindagem. Não: blindagem é o que deveria proteger a sociedade contra canalhas. O que se vê em Brasília é apenas a salvaguarda do crápula contra a sociedade.


Publicado em 17/09/2025




A filosofia essencial de Luiz Felipe Leandro

por Carlos Castelo

Tema de hoje: Imanença

As insperiência num é uma linha réta que conduis aos reconhessimento, mas uma droba inceçante, uma évolunssão do póprio pençamento sôbre seus ponto de fuga. Pensá, irmão, num é compreendê. Ah, maiz num é mesmu. É estraí dos cáoz uma consistênssia mínima que seje, um prano de himanênça onde as forssa deixa di ser arrepresentada para si tornarem-se puramente operatória.

Nesse prano, o sugeito num paça de uma fiquissação tardía, um cuagulamento provizóro deces movimento que o atraveça. Aí que tá. O tal do "eu" é apenas uma interrupissão momentânha nos fruxo das intençidade, como se o penssamento, fastigado, preçisasse de um nome para reporsá, discansá. Inda que ece repôzo nunca acontêssa.

Já dizium Fucô e Fróide: "filosofá, no afinal das conta, é asseitar o riscu de ser arraztado porumas forssa que num péde permição". E é tamém si tornar-se istranjeiro nos póprio territóro, cúmprice das potênça que nus ecéde. É abitar o intervalo entre um conceitu e sua fuga. E, cráro, é não pará de comessar.

Por iço, fica com Deus, que Deus é pai.

Luiz Felipe Leandro é filósofo, historiador e pós-doutorado em Linguística pela USP - Universidade de Águas de São Pedro. Graças a seu poder de explicar o complexo de modo simples, se tornou uma celebridade da Filosofia nas mídias.


Publicado em 15/11/2025




Tipo assim

por Vasqs

Naquele instante em que você esquece que vai morrer

1
"A grande questão do século 21, pontificava o Saulo, o genro metido a intelectual, é a distopia".
Tia Nélia, entrando na sala , se meteu:
- Magina, eu uso diabo verde, funciona que é uma maravilha.

2
PEC dos 10 Mandamentos, art° 11:
"Serão permitidos todos os pecados sexuais".
£1 : "Desde que abunde o respeito".

3
"Proteja seu celular e sua carteira", avisa o autofalante do metrô.
"E quando for ao Congresso também, proteja seu celular, sua carteira, seus rins e sua alma".

4
Sempre quis uma mulher linda e deslumbrante, nunca pôde ter. Achou uma no Shope, por um precinho bem acessível. Comprou. Com 5% de desconto, no pix.

5
A I.A. foi criada pra substituir o homem. Portanto, grande bosta.

6
Vovó Matilda descobriu que a eternidade existe antes de a gente morrer.
Ela disse: naquele instante em que você esquece que vai morrer, então você é eterno. Os jovens, por óbvio, nem pensam na morte, por isso são mais eternos que os velhos. Estes, também por óbvio, pensam, então...
Vixi!... muito complicada essa véia.


Publicado em 18/12/2025




Pingadinhos

por Vasqs

Vaga no estacionamento

1
Ontem o dono do 53 revidou um soco do dono do 67 por causa de vaga no estacionamento. O sistema de Vizinhança Solidária é ótimo, mas funciona só até quando um invade a vaga do outro.

2
O neurótico urbano sobe a escada rolante andando. Ao fim e ao cabo, consegue economizar 4 segundos!
Depois ele usa esse tempo pra inspirar e expirar o ar dos pulmões.
Vale a pena.

3
O Olímpio ficou desempregado, passou fome, ficou doente, morreu e reencarnou como sapateiro, uma profissão que não existe mais.
Vai ser pé frio assim lá na Sibéria!

4
O Facebook obriga a gente a ler sobre cinema quando não tem vontade de ler sobre cinema; a ler poesia quando não tem vontade de ler poesia; a ler, sem vontade, crianças brincando com bichinhos; a ler sobre politica, sem nenhuma vontade; a ver mulher pelada,...por sorte a gente sempre tem vontade de ver mulher pelada.


Publicado em 26/10/2025




Metáforas aquáticas

por Nelson Moraes

Dosa seu sarcasmo!

A verdade é que estava lá o lobo bebendo água do riacho, quando viu o cordeiro, um pouco mais adiante, também bebendo do mesmo riacho. O canídeo não deixou por menos:

– Ei, você! Que história é essa de pena de 27 anos só por causa de uma tentativa de golpe de estado seguida da coordenação ativa de um plano de assassinato de autoridades do Executivo e do Legislativo?

E o cordeiro:

– Pois é, os golpistas não sabiam que ia chegar a hora da onça beber água.

O lobo, irritadíssimo com a figura de linguagem, bradou:

– Nós exigimos anistia ampla, geral e irrestrita!

– Curioso vocês não estarem bebendo da mesma fonte de seus ídolos da ditadura militar – ponderou o cordeiro –, que descartavam a anistia em qualquer formato.

O lobo, cada vez mais colérico com a retórica simbólica, uivou:

– Pois agora mudamos de ideia!

O cordeiro, dando a última golada:

– É. Ninguém pode dizer “dessa água não beberei”.

O canídeo, já fora de si, aproximou-se do ovino, vociferando:

– Dosa seu sarcasmo com essas metáforas aquáticas! Dosa seu sarcasmo!

E o cordeiro:

– Dosimetria pra cima de mim, meu caro?

– Pois eu – ia dizendo o lobo, quando teve um estalo. – Epa. Taí. Boa ideia.

E já ia rumando pra Brasília, mas antes parou:

– Peraí.

Aí voltou e devorou o cordeiro.

MORAL:
Fica tentando argumentar com quem só quer te comer, pra ver o que acontece.


Publicado em 18/12/2025




Barbas brancas

por Nelson Moraes

Como a gente se parece, ninguém vai perceber

Deus, Marx, Darwin, Papai Noel, Bernard Shaw e o Hermeto Pascoal se encontram em um restaurante. E o pau já começa quebrando:

– Engodo alçado à condição de sublimidade pra consumo das massas!

– Ei – ri o Shaw – Isso foi Marx falando pra Deus ou Deus falando pro Marx?

– Fui eu – fala Papai Noel. – Tava apenas reclamando do molho pesto no meu fettuccine.

– Ah – diz o Marx. – Até acreditei que tivesse sido eu. O que mais ouço é coisa atribuída a mim que não saiu de minha boca.

– E como as pessoas vão saber o que você falou ou não? – provoca Deus. – Me aponte alguém que tenha lido Das Kapital inteiro que eu pago a conta sozinho.

– Ha – diz Papai Noel. – Você é onipotente, pagar a conta sozinho é pinto. Quero ver distribuir dois bilhões e seiscentos milhões de presentes numa só noite.

– Você é da Odebrecht? – pergunta o Hermeto.

– Vamos fazer o debate evoluir, vamos fazer o debate evoluir – fala o Darwin, mas ninguém ri. E ele prossegue: – O que estamos fazendo aqui?

– Sei lá – diz Deus. – Pelo que vejo, deve ser a convenção anual da barba branca.

– Por que anual? – pergunta o Shaw. – O restaurante é tão caro assim?

– Se for caro – vocifera o Marx – tenho certeza de que os cozinheiros não são remunerados na proporção direta dos ganhos do proprietário, e acabam sacrificados pela mais-valia absoluta.

– Pra fazer um molho pesto desses tinha é que ser chicoteado – resmunga o Papai Noel.

– Vamos escolher o cardápio então por seleção natural – diz o Darwin, sem ninguém rir.

– Escuta – pondera o Hermeto. – Se estamos aqui por causa das longas barbas brancas, podiam ter chamado no meu lugar o Sivuca, que todo mundo confunde comigo. É que hoje eu já tinha um compromisso pra gravar um álbum póstumo.

– Mas eu acho que o punchline é esse mesmo – diz Deus. – O segredo vai ser cada um de nós sair deste restaurante trocando de lugar um com o outro. Como a gente se parece, ninguém vai perceber.

– Faz sentido – fala o Shaw. – Deus assume o lugar do Darwin nas aulas de Ciências nas escolas públicas brasileiras, Papai Noel assume o lugar do Marx na agenda da militância que até hoje aguarda a distribuição igualitária de bens, o Hermeto assume o lugar de Deus naquelas missas chatíssimas de padres cantores, o Darwin assume o lugar do Papai Noel pra substituir a árvore de Natal pela genealógica e o Marx assume o lugar do Hermeto pra gravar o álbum "Manifesto Repentista". Que tal?

– OK, mas e você, Shaw? – pergunta Deus.

– Ora – diz o Shaw. – Eu troco de lugar com o autor do texto. O coitado tenta me copiar do modo mais patético possível, e o máximo que ele consegue é deixar a barba crescer. E nem cresce tanto assim.

– Mas tem uma coisa – volta a resmungar o Papai Noel. – O que eu faço com a porcaria desse molho pesto?

– Ué. Põe a barba no molho – fala o Darwin e, ao contrário do que você imaginava pro desfecho, continua sem ninguém rir. É que tá muito longe de ser um texto do Shaw.


Publicado em 11/12/2025




AGENDA

Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.




Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Livro
Pária amada, Brasil!Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Carlos Castelo

Carlos Castelo lança seu novo livro, "PÁRIA AMADA, BRASIL - 99 aforismos sobre o Brasil & um sobre Portugal”, recheado de observações sarcásticas sobre o país. Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Castelo, com base em sua carreira como colunista dos jornais Estadão, Rascunho e O Dia. Castelo criou uma provocação divertida sobre a cultura, a sociedade e as peculiaridades brasileiras. Uma coleção de aforismos que oferece aos leitores uma mistura inusitada de ironia, sagacidade e observações agudas sobre o Brasil. - Tempos Crônicos





Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.